Diria que, muito mais que uma “tendência” (quem me conhece sabe que não simpatizo com esse termo), ‘Urban Jungle’ (Selva Urbana) é um conceito que já vinha sendo adotado no design dos ambientes internos, tanto residenciais quanto corporativos, principalmente nos centros urbanos.
Agora, então, durante a quarentena, com o aumento da procura por plantas, vasos, flores e temperos (falo disso aqui), ficou muito mais clara a nossa Biofilia (outra palavra em evidência atualmente na área da arquitetura e de interiores). Mas o que isso significa?
Biophilia = bio (vida) + philia (amor a, atração) = amor à vida, às coisas vivas
Tão óbvio, não? Afinal, nós humanos somos parte e dependentes da Natureza.
O termo, que parece tão atual, foi utilizado, pela primeira vez em 1964 pelo psicólogo Erich Fromm e difundido na década de 80 pelo biólogo Edward O. Wilson, ao constatar que a urbanização promovia uma desconexão com a Natureza.
Muito além de trazer VIDA e beleza aos espaços, estudos científicos comprovam que o design biofílico, que incorpora aos projetos elementos como água, vegetação, ventilação, luz natural, formas orgânicas e revestimentos como madeira e pedra, influencia positivamente no nosso bem-estar e na saúde física e mental, reduzindo o estresse, a ansiedade, melhorando o humor, a concentração, a produtividade e a qualidade do ar.
Portanto, principalmente agora, para quem está em home office, abra suas janelas, ventile a casa, deixe o sol entrar e tenha plantas! Muitas plantas! E, se você acha que não tem o dom para cuidar delas, a boa notícia é que existem muitas espécies próprias para interiores e que necessitam de pouquíssimos cuidados!
Aqui, mais um e-book lindo, que recebi da Mil Plantas, com dicas de espécies e manutenção:
E você, já tem sua ‘Urban Jungle’ particular? Me conta!
Priscilla
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